
Por essa fresta de noite vejo ondas festeiras
Minhas asas estão cortadas
Não satisfeito procuro uma ronda
Atiro num corpo que não se entrega
Velejo um momento de fulga na veia
Cidade-vermelha
Varanda-ladeira
Descasco uma estrada
Como-orgia
Dos livros marotos
Bocage-diz
Que vai pintar
Brutais vagões de desejo
Sol de Lisboa nos dedos tecendo
Os nossos passos varados momentos
De rompimento, vou a outro país
No telefone sussurre comigo no ouvido
Aquele amor-meretriz
David Cejkinski
Um comentário:
Não é atoa q ele foi bem homenageado em meados dos anos 2000 por certos adolescentes...Rss!
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