
Eu te convidei para um baile sem pára-quedas, no ultimo segundo antes do gozo.
Depois, depois da linha vermelha naquela área onde tudo é para sempre, e sempre foi.
Eu ouvi seus colares de peso em andaime alto
Eu te disse que depois da linha vermelha sempre terá um assalto a mão bandida
Transborde aqui neste templo qualquer ferida
Eu quero me curar
Em um tempo santo.
Mesmo aqui, depois da linha vermelha, trespassando o corpo e chegando em mim.
Só e para sempre eu depois dessa linha vermelha que transborda o seu
É fácil vomitar espaços perdidos
Quando se cala depois desse abismo
Parques de náuseas abrirão o pulmão fatigado de cigarro
Sempre atrás
Nesse sussurrar de marchinhas carnavalescas
Onde as máscaras caem sem paciência...
David Cejkinski
Depois, depois da linha vermelha naquela área onde tudo é para sempre, e sempre foi.
Eu ouvi seus colares de peso em andaime alto
Eu te disse que depois da linha vermelha sempre terá um assalto a mão bandida
Transborde aqui neste templo qualquer ferida
Eu quero me curar
Em um tempo santo.
Mesmo aqui, depois da linha vermelha, trespassando o corpo e chegando em mim.
Só e para sempre eu depois dessa linha vermelha que transborda o seu
É fácil vomitar espaços perdidos
Quando se cala depois desse abismo
Parques de náuseas abrirão o pulmão fatigado de cigarro
Sempre atrás
Nesse sussurrar de marchinhas carnavalescas
Onde as máscaras caem sem paciência...
David Cejkinski
Obs: isso é antigo.... encontrei perdido nos arquivos, rs
3 comentários:
...eu só quero me curar.
Lindo!
Se eu estou profundo hoje, você estava quando fez este poema. Lindo.
antigo quanto?
da idade da sua alma?
ou do baú onde ela estava guardada?
ela...a sua alma.
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