
As ruas vazias
Teu corpo um naufrágio
Precipício, estes teus olhos-semáforos
Na esquina sonhar
Atravessando suas ruas
No parapeito do prédio
Emolduro o teu córrego
Na meia sarjeta
Cólera e engarrafamento
E as ruas vazias
Meu jeito parado
A pele pelada
Meus beiços melados
Você melodia
Teatro, um conto santo-retrato
As ruas vazias
Meus olhos gozosos
Virilha-poesia
Teus salmos jocosos
No meio dos pelos
Meu jeito manso nos teus
Olhos
Minha boca arredia
Faz anos lunáticos
Uma cor perturbada
Borrando minha pele
E as ruas vazias
Minha voz de bandeira
Dançando valsa-besteira
Um jeito rouco de andar
Lilás, azul, manifesto
O horizonte mais perto
Lento, deslizo em teu monumento
No vazio do meu corpo
David Cejkinski
Teu corpo um naufrágio
Precipício, estes teus olhos-semáforos
Na esquina sonhar
Atravessando suas ruas
No parapeito do prédio
Emolduro o teu córrego
Na meia sarjeta
Cólera e engarrafamento
E as ruas vazias
Meu jeito parado
A pele pelada
Meus beiços melados
Você melodia
Teatro, um conto santo-retrato
As ruas vazias
Meus olhos gozosos
Virilha-poesia
Teus salmos jocosos
No meio dos pelos
Meu jeito manso nos teus
Olhos
Minha boca arredia
Faz anos lunáticos
Uma cor perturbada
Borrando minha pele
E as ruas vazias
Minha voz de bandeira
Dançando valsa-besteira
Um jeito rouco de andar
Lilás, azul, manifesto
O horizonte mais perto
Lento, deslizo em teu monumento
No vazio do meu corpo
David Cejkinski
2 comentários:
Olho seus poemas e...são sempre os olhos.
PQP Lindo pra kct!
Acho q virou meu favorito=D
Postar um comentário