
Se você me transporta por entre naves loucas
Mecas
Espinhos
Por onde tu vais és a santa mão que lhe carregas
Como quer que nesse espaço eu me envolva?
Transbordo mantras, tantas como um Buda, e não diga que em dia santo vou encontrar outra alma que me envolvas
E se por tuas ilhas corres, por tuas bocas gozas, por entre os laços fechas.
O tempo
Que jamais espera o lírico encarregar o vento
Deixa eu amar no vento o tempo que perdi meu olho
Deixa transbordar o canto da parede náusea
Deixa que sempre tento dançar escolhas
Recifes
Corais
Folias
Me transbordarei em cada menina
Era verde cinza o céu que tu voares
Mas já decidi: é terra! Não palmares.
O abismo sã de marcha destruidora
Enfrentaram legiões e provas de amores
Me deixe nesse desaguar
Acolhe-me faz-me sentir-me adere-me
Expele a rã que vem desse meu mar
Adentrar, é prever sentimento barato
Compre todo o lirismo neste meu retrato!
Minhas janelas caem em direção ao vácuo
Os traços fluem enorme cachoeira
É fácil se destruir nas pedras
Cair do abismo, calar o corpo no penhasco
Foi para fora afluir o meu veneno
Puro desapego,
molhou todo esse barco-poema
David Cejkinski
Mecas
Espinhos
Por onde tu vais és a santa mão que lhe carregas
Como quer que nesse espaço eu me envolva?
Transbordo mantras, tantas como um Buda, e não diga que em dia santo vou encontrar outra alma que me envolvas
E se por tuas ilhas corres, por tuas bocas gozas, por entre os laços fechas.
O tempo
Que jamais espera o lírico encarregar o vento
Deixa eu amar no vento o tempo que perdi meu olho
Deixa transbordar o canto da parede náusea
Deixa que sempre tento dançar escolhas
Recifes
Corais
Folias
Me transbordarei em cada menina
Era verde cinza o céu que tu voares
Mas já decidi: é terra! Não palmares.
O abismo sã de marcha destruidora
Enfrentaram legiões e provas de amores
Me deixe nesse desaguar
Acolhe-me faz-me sentir-me adere-me
Expele a rã que vem desse meu mar
Adentrar, é prever sentimento barato
Compre todo o lirismo neste meu retrato!
Minhas janelas caem em direção ao vácuo
Os traços fluem enorme cachoeira
É fácil se destruir nas pedras
Cair do abismo, calar o corpo no penhasco
Foi para fora afluir o meu veneno
Puro desapego,
molhou todo esse barco-poema
David Cejkinski
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