quarta-feira, 15 de abril de 2009

Eu não sei se é a falência das coisas
O entortar das formas
O cansaço dos versos
O amolecimento das bases
Eu não sei se é o atravessar a rua
O maldizer dos tempos
A fraqueza das vozes

O que há de você, em você mesmo?

Noticias mancham de luto os seus desejos
Eu não sei se é mau caminho
Se é mau agouro
Se não é do meu destino
Ou se não faz parte de mim
Eu não sei se é para viver de novo
Será que é para deixar levar?
Será que é para marcar encontro?
Se tem remédio que possa me curar...
Eu não sei se é o dissolver das coisas
O desaparecimento

No breu, eu sei que toca lento uma valsa medonha para se bailar

David Cejkinski

2 comentários:

Carolina Angrisani disse...

Seu corpo partido está lindo, tempo que não aprecia, mais poético que nunca, beijos.

RÔ_drigo disse...

Ain essa doeu... Na alma!!
Depois quero falar dela em off,rs.