terça-feira, 27 de janeiro de 2009


Talvez eu te amasse
Contigo moldurando anseios
A qualquer piso
Se me pegas por tão pouca coisa
Rotinas plácidas

Contemporâneas

Meladas de tanta arte em meu corpo

Eu queria dizer que meus hormônios lanceiam aos teus pés...
E se eu te dissesse que ando chupando bala de ansiedade em Veneza?
E se eu te dissesse que ando meio amargo e exposto no aeroporto?
Para ser comprado em viagem de negócios
Para ser amado a contragosto e outros pratos

Tendo que bailar assim..., Cantar assim..., Se vestir assim... Escandalizar assim...

Contemporâneo

Plástico e abstrato em bordeis de fino trato com a burguesia
A desfilar pela Europa com Claudel esculpindo o meu destino
È de desalinho
é de perder de vista...
Em pistas mais quentes que a do Arco do Triunfo
Cantando aos passantes hinos desconhecidos em qualquer canto do mundo

David Cejkinski